12/11/2016

Visitando a Angelic Pretty em Paris


Depois de meses sem nada novo e temas do mês faltantes do AF&LBN, eu decidi tomar vergonha na cara e tacar essa joça mais uma vez, inclusive vou colocar isso como objetivo pra listinha de 2017 (embora a gente nunca cumpra o que prometa). Enfim. Alguns meses atrás a Angelic Pretty decidiu nos agraciar com a sua nova abertura em Paris, então tomei como objetivo voltar à França para conhecer a famigerada. Depois de um programão de índio na Baby em 2015 (explico adiante), fiquei bastante apreensiva e ansiosa pra finalmente pisar nessa loja sobre a qual tanto falamos, acompanhamos e amamos.

Assim que a oportunidade surgiu, passagens foram compradas e começou aquela folia de se organizar, terminar encomendas e adiantar trabalhos de faculdade. Alguns meses antes de viajar, a AP deu a loka e colocou a 50% off vários vestidos da nova coleção. Entrei em contato com a loja pra dar aquela chorada básica e ver se era possível comprar de longe e ir buscar na loja no fim do ano e, pra minha surpresa, era. Foi um coooooorreeeeeee pra reservar o vestido e pagar, abri meu coração e minha poupança pra comprar um Eternal Carnival Peplum e aproveitei pra fazer SS pra algumas meninas, tudo na maior correria afinal as francesas são danadas, chegou na segunda de manhã e metade da loja já tinha sumido. Safaaadas.
Estando já a uma semana na França, decidi ir buscar as roupas e peguei o metrô com a mamai até uma parte relativamente chique de Paris -Tuilleries- e descemos em meio aquele monte de lojas caras, comércio de berets, torre eifel miniatura e hotéis chiques. Saindo do metrô e virando a direita, na próxima rua a esquerda está a AP. Entramos e a minha mãe ficou loca, acho que ela mexeu em tudo, inclusive ficou visivelmente mais empolgada que eu. Deve ter sido o assunto na hora da janta na casa das atendentes, imaginem vocês uma senhora colocando os vestidos na frente dela para ver como ficava e me chamando pra ver as coisas.
Foto da abertura retirada do twitter oficial da loja

A loja é pequena e toda cor de rosa, nas paredes tem um papel de parede com aquela print de chandelier, no lado esquerdo e direito há duas araras com os vestidos, uma arara no meio que comporta saias e camisas e, na vitrine do lado de dentro, estão os manequins, sapatos e acessórios. Depois no fundo há um balcão (rosa) com mais acessórios e três moças, duas que nunca vi e a Mila de Blois. Atrás disso tem os fundos da loja cobertos por uma cortina de veludo rosa que imita uma entrada de teatro e no lado esquerdo ao balcão, no fundo, um provador com uma anágua pendurada para quem quiser se aventurar a experimentar um vestido. 



Na loja é possível encontrar os modelos das novas coleções e releases desse ano (Astro Regimen, Heavenly Cross, Melty Cream Doughnut...), tanto roupas como acessórios de alguma coleção que sobraram. Alguns mais famosos como Milky Swan e Antoniette Decoration where nowhere to be seen. Minha mãe se apaixonou pelo Dressy Time em rosa, ambas amamos o Cirque du L'etoile OP vermelho e odiamos o Magic Amulet, falamos bastante mal dele porque ele é ainda mais feio ao vivo. Enquanto a gente olhava as coisas, uma das meninas ia empacotando cuidadosamente o lote que eu comprei. Importante frisar que fomos muito bem atendidas, coisa que não aconteceu no ano passado quando visitei a Baby. O japonês de lá nos olhou de cima abaixo e deve ter visto a cara de pobre porque não se prestou a dar bom dia direito, resultado disso é que esse ano não tive vontade de ir e inclusive não recomendaria o programa. A não ser que você adore a Baby, não vale tanto o trajeto -as roupas são medianas e caras, a loja em si não é tudo aquilo, os Usakumyas são sobras que ninguém quer (tipo o preto de olho azul) e o atendente é azedo-. Enquanto isso, na Angelic Pretty, recebemos sorrisos e elogios pelo francês e as vendedoras eram muito tranquilas quanto aos clientes mexerem nas peças. Ninguém ficava atrás de você fiscalizando, era possível experimentar qualquer coisa e, quando eu catei umas meias que não vi que não estavam à venda, elas se desculparam mil vezes pelo incômodo e por terem-nas esquecido no meio da loja. Devo comentar que não é em qualquer loja da França que se recebe este tipo de tratamento, afinal meus conterrâneos fazem jus à fama de grosseiros.
As meninas aproveitaram para avisar que as meias proibidas estariam a venda no dia seguinte e na promoção (OPA) por causa do feriado, então eu já olhei pra dona Elizabeth com a cara de quem é pra deixar o cartão de metrô no bolso que a gente com certeza volta. No fim retornei no horário de abertura do outro dia porque sou dessas que não quer arriscar chegar tarde, peguei uma Dinner Doll overknee em rosa e dei adieu pra loja mas não antes de catar uns vários folhetos de propaganda que estavam na porta para os clientes. Vão ficar lindos em molduras. 
Abraços.